Chás calmantes

Pelo estilo de vida atual, somos expostos muitas vezes à ansiedade e estresse diversos causados por maus hábitos que se tornam rotina com o decorrer do dia a dia. Um chá com plantas pode ser o seu grande aliado. Quem nunca escutou o conselho de tomar um chá quando se está nervoso?

Para que o tratamento fitoterápico demonstre sua eficácia, deve-se proceder antes um diagnóstico correto da doença para que a planta utilizada tenha efeito desejado, como também deve ser levado em consideração que as plantas também causam efeitos colaterais. Portanto, antes de iniciar qualquer tratamento, deve-se sempre consultar um profissional da saúde para saber qual a dosagem mais eficaz que deve ser utilizada durante o tratamento. 

 

Os calmantes naturais mais conhecidos e que apresentam ação comprovada estão a seguir:

HORTELÃ: utilizada como calmante. Usado na preparação de xarope no combate à gripe, junto com o limão ou a laranja e o eucalipto.  Combate as secreções nasais e  favorece a expectoração.

ERVA DOCE: utilizada como calmante, combate a cólica, a prisão de ventre e a dor de cabeça, é utilizada na forma de chá.

ERVA CIDREIRA: tem óleos essenciais que com efeito calmante, combatendo a insônia e a dor de estômago, é utilizada na forma de chá.

CAMOMILA: composta por taninos, cânfora, ácido antêmico e um óleo essencial escuro, esta flor pode ser usada dentro do  travesseiro no combate à insônia, estresse e ansiedade devido ao seu papel calmante natural.  Utilizada em perturbações estomacais, diarreia, náuseas, infecções  urinárias (como chá). É usada também em compressas  quentes no combate ao reumatismo.

ALECRIM: usado como calmante, tônico para o coração e queima de gordurinhas localizadas.

ARNICA: utilizada  como analgésico, na forma de chá ou banho para dor muscular. Os rizomas e as flores são empregados externamente nos casos de  traumatismo e internamente para estimular os  batimentos cardíacos e circulação.

PASSIFLORA: espécie de maracujá que ajuda a controlar crises de ansiedade e depressão, possui ação relaxante e antidepressiva,  analgésica, antiespasmódica, hipotensora e sedativa. Esta planta medicinal também induz o sono e o relaxamento  muscular.  É utilizada na forma de chá.

Qual será o seu chá de hoje?

Tireoide em dia

Além do iodo, existem outros minerais e vitaminas que são elementos importantes para o metabolismo da tireoide como o zinco, ferro, selênio e vitamina A. Essa glândula tem papel fundamental no nosso metabolismo, é responsável pela liberação de hormônios que garantem o funcionamento de todo o organismo. Uma vez prejudicada, pode gerar disfunções levando ao hipotireoidismo que é quando o metabolismo diminui e a dificuldade em emagrecer aumenta ou ao hipertireoidismo ocorre quando os níveis hormonais estão elevados.

O desequilíbrio dessa glândula leva a sintomas como pele seca, unhas quebradiças, alteração no ciclo menstrual, alterações no ritmo cardíaco e humor entre outros.

Alguns alimentos que melhoram a saúde da sua tireoide:

Algas marinhas: boas fontes de iodo e com quantidades consideráveis de selênio – nutrientes fundamentais para a produção de hormônios pela tireoide. As algas kombu, wakame, hijiki podem ser adicionadas ao arroz, sopas e saladas e, ainda, podem ser consumidas na forma de cápsulas como Chlorella, e Spirulina

Óleo de peixe: assim como as algas marinhas, o óleo de peixe também é rico em iodo. Sem iodo, o corpo não é capaz de produzir os hormônios tireoidianos.

Castanha do Pará: atua na formação do hormônio T4 e da conversão deste em sua forma ativa T3. Fonte também de selênio que diminui processos inflamatórios em pacientes com tireoidite auto-imune.

Semente de abóbora, nozes, cereais integrais: fontes de zinco, mineral que também participa da conversão do hormônio T4 para T3. Sua deficiência pode reduzir os níveis de T3 e T4.

Abacate: rico em magnésio e tirosina, que melhoram cansaço, depressão e equilibra os hormônios da tireoide.

Opte pelos alimentos orgânicos, pois são livres de metais pesados que aumentam o risco de desenvolvimento de problemas na tireoide.

O consumo excessivo de alimentos fontes de iodo pode prejudicar a saúde da glândula tireoide. Moderação é o segredo do sucesso na alimentação.

Alguns alimentos devem ser evitados por pessoas que tenham doenças na tireoide. Veja quais são:

Alimentos que contenham glúten: o glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. A retirada do glúten no cardápio pode beneficiar pacientes com hipo ou hipertireoidismo, podendo evitar o aumento dos anticorpos anti-gliadina e anti-tireoide.

Derivados da soja não fermentados: alimentos à base de soja não fermentada podem contribuir para doença autoimune da tireoide, pois a isoflavona presente na soja pode afetar a função da glândula. Ao consumir soja, no caso de pacientes portadores de doenças tireoidianas, deve-se consumir pequenas quantidades do alimento e optar pela soja fermentada, como o missô e o tempeh.

Café/chá verde: devido ao teor de cafeína – potente estimulante. Pode prejudicar pacientes com hipertireoidismo. Além disso, seu consumo pode interferir na absorção de iodo e outros micronutrientes, inibindo a formação dos hormônios tireoidianos.

Saúde dos cabelos

Qual mulher não deseja melhorar um pouquinho mais a saúde dos seus cabelos? Encontrar uma que esteja satisfeita com ele é raro! Tintura, escovas de alisamento, terapia capilar e outros mais nem sempre é a melhor opção para deixar o cabelo impecável. A alimentação também pode ajudar, algumas vitaminas são essências para deixar você com cabelo impecável. 

A vitamina A é importante para o crescimento e manutenção do couro cabeludo. Opte por alimentos amarelados, alaranjados e verdes escuros para garantir o aporte necessário. Os aminoácidos essenciais por sua vez, irão entrar com a queratina que é a proteína estrutural do cabelo. São encontrados nas leguminosas, carnes, frango, peixes e ovos.

A vitamina B2 é importante para o crescimento, reprodução das células e cicatrização. Escolha os alimentos integrais, ovos, sementes de girassol, ervilhas, repolho e agrião. A carência da vitamina B7 (biotina) altera o ciclo do crescimento do cabelo, aumentando a duração da fase da queda natural dos fios do cabelo. São fontes: nozes, laranja, melão e gérmen de trigo.

Estudos mostram que a deficiência de cálcio deixa o cabelo mais frágil e quebradiço. Opte por leites vegetais, oleaginosas e vegetais verdes escuros.  O ácido graxo ômega-3 participa no processo de queratinização do couro cabeludo, uma vez desorganizado estimula o aparecimento da caspa. Boas opções são o salmão, sardinha, semente de linhaça e chia.