sexta-feira, 27 de julho de 2012

Você já ouviu falar em Síndrome Fúngica?


Você sabia que candidíase de repetição pode ser tratada com mudança alimentar? Algum dia você pensou que a sua falta de energia ou a vontade exacerbada de doces pode ter relação com o crescimento fúngico? Os fungos estão em todos os lugares este simples organismo pode ser encontrado na terra, água, ar, solo em todos os ambientes rurais e urbanos. Um simples fungo só pode ser visualizado com microscópio, porém quando visualizamos colônias conseguimos fazer a olho nú (mofos, bolores). Mas o que os fungos tem haver com o nosso metabolismo?

O nosso organismo possui um complexo sistema que mantém o equilíbrio entre as boas e as más bactérias, as comensais e fungos. Chamamos de disbiose um desequilíbrio na microbiota intestinal onde irá favorecer o crescimento fúngico e microorganismos que até então tinham pouca virulência, irão se tornar agressores.

O consumo regular de açúcar refinado, lactose, carboidratos refinados, chocolates, bolos, biscoitos, refrigerantes, pão branco, álcool, embutidos, cafeína e produtos industrializados em geral levam ao crescimento fúngico.O consumo regular de alimentos com alto poder alergênico (neste caso deve se avaliar quais os alimentos para cada pessoa podem estar envolvidos ), ou seja alimentos que possuem proteínas de difícil digestão, também promovem disbiose, pois são matérias primas para a fermentação de bactérias patogências, favorecendo o crescimento fúngico. Os fungos presentes naturalmente em nosso organismo não representam problema para a nossa saúde. O problema aparece quando há um crescimento  acima do esperado devido a fatores que desequilibraram a microbiota intestinal , como o uso de antibióticos, antiácidos, laxantes, má alimentação, stress, hipocloridria e outros.

Na avaliação (rastreamento metabólico) o nutricionista funcional  irá identificar as queixas e os sintomas : flatulência, distensão abdominal, irregularidade intestinal, aftas, língua branca, enxaqueca, fadiga exagerada, ansiedade, alterações de humor, apetite exagerado por doces e carboidratos, candidíase vaginal de repetição, cistite, podem ser queixas relacionadas com o crescimento fúngico .

As diversas substâncias que os fungos produzem e liberam durante o processo de digestão  dos alimentos estão diretamente relacionadas com os sintomas que um indivíduo pode apresentar.Estes  necessitam se alimentar para viver e garantir a sua sobrevivência. Por este motivo  sentimos mais vontade de consumir açúcares, carboidratos (alimentos para os fungos ). Uma alimentação rica em fibras: folhas, verduras e legumes, alimentos integrais frutas frescas (neste caso devemos evitar as secas) , peixe, frango, livre de alimentos alergênicos, pobre em alimentos industrializados (respeitando a individualidade bioquímica) irá favorecer uma microbiota saudável e deixar o ambiente menos atrativo para o fungo. A utiliziação de lactobacillus e suplementos que melhorem a saúde intestinal também costumam ser uma prática no consultório para tratar a síndrome fúngica.    

Autora: Bianca Innocencio  (Equipe Andrea Santa Rosa)

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