O chocolate, é produzido a partir da massa do cacau
(Theobroma cacao), açúcar (sacarose), manteiga de cacau, substâncias
flavorizantes e outros compostos como leite e oleaginosas, pode trazer benefícios
à saúde humana.
Este alimento apresenta conteúdo significativo de
gorduras, porém a qualidade e quantidade delas nos tipos de chocolate é que
variam. Quanto
mais amargo o chocolate maiores os benefícios nutricionais por conta da
porcentagem de cacau que ele traz. O chocolate ao leite traz em sua composição
mais gordura saturada e açúcar, ficando com apenas 16% de cacau. No chocolate
acima de 50% de cacau, trará em sua composição pelo menos metade da massa de cacau
e com menos açúcares e gorduras saturadas, fatores de risco para obesidade e
doenças cardiovasculares. Quanto maior a porcentagem de cacau, maiores benefícios
para o nosso corpo por ele apresentar em sua composição os flavonóides e as
epicatequinas, potentes antioxidantes que melhoram a função vascular periférica
e diminui o estresse oxidativo, respectivamente, oriundo da produção de
radicais livres.
Por outro lado, já foram realizados estudos que
identificaram que indivíduos que consomem diariamente chocolate possuem risco
maior de desenvolver menor densidade mineral óssea, ou seja, torna as pessoas
mais propensas ao desenvolvimento de osteoporose. Isso provavelmente se deve a
alguns fatores como: presença de cafeína (mas ainda não foi conclusivo), presença
de oxalato (que inibe a absorção de cálcio), presença de cacau e açúcar (pois
aumenta a concentração de insulina no sangue, que faz aumentar a excreção de cálcio
pela urina). Foi identificado que o consumo de 100g de chocolate amargo pode
aumentar em 147% a excreção de cálcio pela urina. Porém mais estudos são necessários
para investigar esses efeitos.
A única comprovação que temos é que 40 gramas de
chocolate acima de 50% de cacau podem trazer benefícios para nós. Tudo que
consumimos em excesso sempre poderá trazer algum malefício.
Autora: Alessandra Almeida (Equipe de Nutrição Andrea Santa Rosa)